Política: agressões e mentiras no ar





Este período que antecede a eleição de 2022 nos dá a dimensão do que vem por aí, quando a campanha eleitoral começar efetiva e legalmente, a partir das convenções partidárias em 20 de julho. Desde já estamos vendo e ouvindo agressões cabeludas e mútuas entre os candidatos à Presidência da República. Ciro Gomes, Lula e Bolsonaro são os protagonistas das redes sociais vistas por milhões de seguidores e que têm a participação dos apoiadores das respectivas candidaturas.

 As mentiras nitidamente são registradas nas pesquisas. Quem acompanha a agenda dos candidatos constata que o presidente Bolsonaro, por onde passa, leva multidões de apoiadores. Ao contrário, Lula ao sair da própria residência é vaiado e agredido pela população, mas lidera as pesquisas “pra inglês ver.”

Convêm perguntar: será que os donos desses institutos imaginam que com todo esse aparato de informações que as redes sociais mostram, o povo ainda é tolo para acreditar nessas mentiras, repercutidas pela rede Globo?

Os estrategistas da campanha do candidato petista e os responsáveis pelas tais pesquisas, se pensarem que as mentiras podem influenciar o eleitorado que não “gosta de votar em quem vai perder”, estão redondamente enganados, pois na medida em que cresce a revolta, cresce a convicção de não votar em corrupto e mentiroso.

A tentativa de passar a responsabilidade ao Governo Federal pelo atraso por que passa o Maranhão, o pré-candidato a deputado estadual Manoel Ribeiro, em entrevista concedida na última quinta-feira ao programa Ponto Continuando da 92.3FM colocou correta e prudentemente a verdade: "o presidente da República não é responsável pelos problemas do Maranhão", atribuindo aos governos estaduais a resolução para tirar do atraso os seus respectivos estados, acrescentando que só para o Maranhão o Governo Federal mandou mais de R$ 18 bilhões.  O problema do Estado e do governador, e é intransferível.

 O ex-governador Flávio Dino, arrogante e metido a dono da verdade, provavelmente terá o apoio do MDB de Roseana Sarney. O que está praticamente acertado é que o MDB apoiará a reeleição do governador Carlos Brandão, e que quanto a Dino as discussões deverão ainda acontecer.

É sempre oportuno lembrar que de algoz da família Sarney, Flávio Dino pediu arrego e agora se diz aliado. Que tudo passou. Sim, passou mas o povo não esqueceu. 

 Simplesmente oportunista.
   

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