A serpente age, mas, não morde!


Grande, famosa mas desgastada pelo tempo, a serpente já não morde mais. É a imagem que se faz da “Oligarquia da Serpente”, nome sugestivo e atual do livro de artigos e crônicas de autoria dos jornalistas Othelino Filho e Othelino Neto que chega, ao público, com a mesma expectativa da primeira edição. É um trabalho que revela, sobretudo, a mais límpida realidade sobre as ações de um período de mando e desmandos no Maranhão, sob a égide da oligarquia Sarney, implacável na luta pela manutenção,da família, do poder do Estado.

As mais reprováveis práticas são consumadas, sem a mínima atenção ou respeito aos princípios éticos. A mentira prevalece sucumbindo a verdade. O autoritarismo sepulta a autoridade. A liberdade só é exercida em seu favor e, consequentemente, contra os adversários de forma perversa, abominável. “Neste terreiro quem canta de galo sou eu” – deve dizer o cacique nas noites mal dormidas, propícias aos pesadelos.

Nesta segunda edição de “A Oligarquia da Servente” os autores continuam mostrando à sociedade, através dos bem apurados escritos, os malefícios que o grupo político dirigido pelo senador José Sarney há mais de 40 anos, tem provocado ao Maranhão e aos maranhenses e que os amapaenses, também, começam a sofrer.

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