João Batista Azevedo
(Interino)
Pronto. E o que era artimanha,
virou realidade. O que no princípio era apenas o verbo, a palavra, uma ideia
distante, foi ganhando corpo, ganhou musculatura na mídia e rumou a uma
realidade fantástica nas redes sociais. Estamos falando do processo de
“impeachment” que afastou a presidenta Dilma. Esse movimento que abalou as
estruturas da república, naquilo que podemos chamar de “golpe camuflado” teve a
injeção do capital das elites que nunca engoliram os governos petistas. É bom
que se diga, que o governo petista cometeu muitos erros. Mas no conjunto da
obra, tem muito mais acertos do que erros. O Brasil avançou em muitos aspectos.
Programas como o Prouni, Fies, Pronatec, Luz para todos, Mais médicos, etc..
mudaram a vida de milhares de jovens brasileiros. Mas ainda assim enfrentou
resistência na condução da governabilidade. E sem o apoio de uma base política
sólida, começou a enfrentar problemas, muitos deles criados pelos próprios
deputados, sob a égide do “pilantra-mor”, o Deputado Federal Eduardo Cunha.
Afastada a Dilma, eis que se
forma o “novo” governo, ainda que provisório, do Presidente Temer. Na
constituição desse novo governo, aparecem aqueles que investidos de ética e boa
moral, se mostram sujos, retrógrados, denunciados e réus em processos por
desvio de conduta. E assim começa o governo dito da “salvação nacional”. Na
constituição do seu ministério, figuras de moral duvidosa, formam uma
verdadeira colcha de retalhos com o que há de mais questionável na política
nacional. Num país que fervilha cultura por todas as regiões, a extinção do
Ministério da Cultura, foi o primeiro tiro no pé, de um governo que se mostra temeroso.
Os
lamentos de Lula
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (19), em
entrevista a jornalistas estrangeiros, que o dia do afastamento da presidente
Dilma Rousseff da Presidência da República foi "o dia da
indignação" para ele, marcado também por um sentimento de derrota e
frustração. "Eu vi aquilo
ruir, desmoronar. Eu não queria estar naquele ato, eu não queria estar naquela
foto, porque penso que foi uma sangria, e foi quase que um estupro feito na
democracia brasileira que permitiu que a presidenta Dilma deixasse a
Presidência antes de terminar o seu mandato", afirmou Lula.
O
ex-presidente disse que não se sentiu "confortável". "Foi um dia muito triste para mim
porque não era apenas uma presidenta que estava deixando a Presidência de forma
abrupta, era um projeto, um projeto de sonho, um projeto de inclusão social, um
projeto que mostrou ao mundo que fica muito fácil governar um país e resolver
os problemas do povo pobre quando você inclui os pobres no orçamento do país,
quando você deixa de tratá-los apenas como uma estatística ou problema social",
explicou.
O
ex-presidente disse que fez questão de acompanhar Dilma naquele momento por
"solidariedade" e "para mostrar aos adversários que tem muita
coisa para acontecer nesse país, tem muita luta e ainda falta muita conquista
para o povo brasileiro".
A
luta de Moacir Feitosa (I)
“Confio na
responsabilidade e na sensibilidade dos meus colegas e reforço: a Prefeitura de
São Luís é sensível à causa da educação e permanece aberta ao diálogo". O
tom da conversa foi dada pelo secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa
ao afirmar que o sindicato dos professores de São Luís recusou a proposta
apresentada pela Prefeitura que garante o percentual de 10,67%, pagos de duas
vezes, em junho e novembro, e ainda assim, em Assembleia realizada na
quinta-feira, 19, deflagrou greve por tempo indeterminado.
A se
concretizar a greve, cerca de 80 mil alunos da rede municipal de ensino da
capital ficarão sem aulas. Por outro lado, os professores acumulam perdas nos
seus salários, e vivem dias de dificuldades nas escolas que não oferecem as
condições favoráveis para o bom desempenho de suas funções docentes. Por sua
vez, o secretário municipal de educação, Profº Moacir Feitosa, garante que o
prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) tem se mostrado sensível à questão e se
mantém aberto ao diálogo e contra qualquer forma de radicalização da categoria.
Moacir
Feitosa destacou “que o percentual oferecido está dentro das garantias orçamentárias".
Espera-se o entendimento das partes envolvidas.
A luta de Moacir Feitosa (II)
Com
pouco mais de dois meses à frente da SEMED, o Prof. Moacir Feitosa com
habilidade e competência já garantiu a volta dos ônibus escolares para o
transporte de alunos da zona rural com uma frota de mais de trinta ônibus, restando
apenas a recuperação das duas lanchas que fazem o transporte nas áreas de
Jacamim e Tauá-mirim, a vigilância noturna das escolas. No que tange à
vigilância diurna, toda a homologação para a licitação já foi concluída, bem
como está encaminhada a licitação das empresas que vão recuperar todas as
escolas, num prazo máximo de até novembro.
O
pânico de volta...
Costuma-se ouvir que “quando a
polícia quer, a polícia vai atrás e prende. E é assim mesmo. Tem que ser assim,
afinal polícia é polícia. Não tem que dar trégua pra bandidagem”. Esse é o
sentimento de toda a população de bem com as últimas operações deflagradas pela
cúpula da segurança pública, em face dos acontecimentos de marginas que
integram as facções organizadas da capital, que nas noites de quinta e
sexta-feira, atearam fogo em ônibus. Desta vez, não houve vítimas como no
passado. Apenas prejuízos materiais às empresas e a ameaça de paralisação de
toda a frota de coletivos por parte da classe de motoristas e cobradores que se
sentem inseguros, com toda razão.
A resposta do governo foi
imediata, dura, objetiva. Cabe agora que a justiça faça a sua parte, que
mantenha os envolvidos, executores e ordenadores dessas ações presos por longos
e longos anos.
Imprudência
Funcionários do IPHAN foram
impedidos de entrarem no prédio onde funciona o órgão e trabalharem
normalmente, porque um grupo de manifestantes que se dizem artistas estão a
protestar e manifestar seu desagrado pela “extinção do Ministério da Cultura”,
promovido pelo presidente interino Michel Temer. Ora bolas! O cúmulo do absurdo
chegou ao ponto de não permitirem sequer que a segurança patrimonial adentrasse
ao prédio. Vejam só a que ponto chegamos...Sem querer tirar o mérito da
reivindicação, o que nos parece é que está sendo feita no lugar errado.
Pegou
mal...
Em tempos de subserviência ao
novo governo e para mostrar apoio e apreço ao Presidente da Câmara afastado, o
Deputado André Fufuca ficou em maus lençóis ao lhe ser atribuído que ao se
referir ao “gangster-mor Eduardo Cunha” , o chama de “Papi”. Esta declaração
fora feita pelo deputado mineiro Júlio Delgado, que num embate com o
parlamentar maranhense, no conselho de ética, tentou desclassificá-lo. Ao
parlamentar maranhense, é bom lembrar esta máxima “Dize-me com quem andas, eu
te direi quem és...”
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