SAI DILMA, ASSUME MICHEL TEMER DEFINITIVAMENTE

O PMDB preferiu matar o governo do PT e não esquartejar a presidenta que, agora, poderá “fazer o diabo” país afora para minar o governo Temer. Essa afirmação é de um senador que lembrou: “se ela foi capaz de “fazer o diabo para se eleger em 2014 agora fará o diabo para prejudicar o governo de Michel Temer” – acentuou.
A ex-presidenta Dilma perdeu, também, nessa votação que a livrou a inabilitação, mas os que votaram a favor (42 X 36) não conseguiram o quórum de 54 votos para torná-la inelegível por oito anos. O presidente do Supremo Tribunal Federal e da sessão do Senado, porém, adiantou que a essa decisão cabe recurso ao STF.
O senador Renan Calheiros, presidente do Senado marcou sessão Solene Extraordinária para a posse do novo presidente da República que, agora se efetiva no cargo até 2018. A derrota de Dilma pelo placar de 61 votos a 20 foi considerada expressiva e mostra que o novo governo poderá contar com o Senado e a Câmara Federal para dar a ele a sustentabilidade parlamentar necessária, exatamente o que faltava ao governo petista.
A decisão de livrar Dilma Rousseff da inabilitação para o exercício da função pública poderá dá a ela o direito de se candidatar em 2018, caso perdure esse entendimento. Por outro lado, uma vez cassado o seu mandato, o deputado Eduardo Cunha (o duro na queda) recorrerá ao mesmo “privilégio”, para desespero dos seus adversários do Rio de Janeiro. É o chamado jeitinho brasileiro que sempre favorece os corruptos.  
 
A previsão dos senadores favoráveis ao impeachment e do Palácio do Planalto (61 votos a favor e 20 contra) se concretizou, nesta quinta-feira (31-08) durante a votação do processo pelo Senado da República. Os senadores, porém, demonstraram seus sentimentos humanitários, preferiram manter habilitada para a função pública a ex-presidenta Dilma Rousseff. Atenderam ao apelo do presidente da Casa, senador Renan Calheiro, conhecido como pacificador.

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