Impasse São João Batista: MP SUSPENDE SELETIVO PROPOSTO PELA PREFEITURA

Ainda não foi resolvido o problema sobre o Seletivo que a Prefeitura de São João Batista com o objetivo de contratar pessoal para suprir as necessidades da administração, em caráter emergencial, enquanto serão tomadas as iniciativas para promoção do Concurso Público e o conseqüente preenchimento das vagas existentes nas áreas médica, de educação e serviços gerais.

Nos pequenos municípios, como é o caso de São João Batista, a exigência do concurso público depara com a frustração de vários pretendentes: é que para vigias, zeladoras, cozinheiras e outras funções, são exigidas certificados de conclusão, no mínimo, do curso primário. E os interessados podem até ter cursado, mas não dispõem do documento comprobatório que não era expedido em épocas passadas. São pais e mão de famílias que tem experiência no trabalho, uma vez que o exerceram no passado, por meio de contrato temporário, permitido até então e que agora a lei os impede de reingressar no serviço que executam bem com a experiência adquirida ao longo do tempo. 

Sem cozinheiras a merenda escolar corre o risco de apodrecer nas escolas. Escolas e secretarias pode ser alvo de vândalos ladrões por falta de vigias. Os vereadores de São João Batista, liderados pelo presidente da Câmara Assis Araujo, foram na última quarta-feira ao promotor público do município fazer colocações e buscar um entendimento no sentido de se encontrar uma solução urgente para o impasse, considerando a proibição do Seletivo e a impossibilidade da realização do concurso público antes de dezembro uma fez que prazos precisam ser cumpridos para a execução do certame. 


Não tivemos informações sobre o encontro dos vereadores com o promotor. Por outro lado, soube-se que a Prefeitura poderá recorrer ao Tribunal de Justiça com o objetivo de reverter à decisão do juiz que deferiu, em parte, a ação interposta pelo Ministério Público.

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