Eleições 2018: SOBRARAM OS PIORES


A campanha eleitoral nos dois turnos das eleições de 2018 deu tempo suficiente para se concluir que Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) sobram como as duas piores opções para governar o país. O primeiro por, dentre outras coisas, ser, comprovadamente, péssimo administrador e o segundo pelo ranço do autoritarismo que transpira. Os dois mentiram e se fizeram de vítimas quando eles mesmos agiram como protagonistas de inverdades pronunciadas com o claro objetivo de enganarem, com promessas que jamais serão cumpridas, o eleitorado brasileiro.
Os dois presidenciáveis divulgaram mensagens de agressões mútuas e o tempo todo, se apresentavam como vítimas na tentativa de sensibilizar a população, miseravelmente enganada pelo péssimo deputado Bolsonaro, e, particularmente, os paulistas, pelo pior prefeito de todos os tempos de São Paulo, o professor Haddad, também denunciado por atos de corrupção e lavagem de dinheiro, fato recorrente nas hostes petistas.
As contradições visíveis nos discursos por eles proferidos, levando em conta o passado e o atual momento político de cada um deles, são abomináveis, rejeitadas pela consciência de qualquer observador isento e desapaixonado. Mas não tem para onde fugir. Um dos dois será eleito neste domingo, 28 de outubro de 2018, Presidente da República Federativa do Brasil.
A direita e a esquerda medem forças, desesperadamente, para mostrar quem tem mais “munição” para vencer a disputa. Não está em jogo o preparo intelectual, nem a polidez nem os maus comportamentos que cada um carrega no currículo, mas a revolta da maioria do povo brasileiro que quer experimentar aposta numa suposta mudança através de alguém que promete banir a corrupção no Brasil.
E a campanha não revelou apenas a vergonhosa imagem dos políticos, em termos de comportamento ético e moral de grande parcela dos nossos representantes. Aliás, todos os candidatos a presidente e governadores tiveram seus nomes citados por prática de atos de uma forma ou de outra incompatível com os bons costumes.
O Poder Judiciário - que para o ex-ministro e hoje condenado por corrupção José Dirceu - deveria ser um simples órgão e não um poder, foi desrespeitado antes por Lula, pelos mesmos crimes preso em Curitiba, que disse serem os ministros da Suprema Corte uns “frouxos”, além do filho de Jair Bolsonaro que agora ameaçou fechar o TSE com a ajuda de um cabo e um soldado caso houvesse qualquer ação contrária à posse do pai.
As instituições, embora sólidas por força do regime democrático e o estado de direito vigente no país, foram atingidas como consequência do momento político desmoralizado e passivo a acusações e críticas divulgadas pelas redes sociais e pela imprensa tradicional brasileira.
Haddad ou Bolsonaro será eleito presidente do Brasil. De 2019 a 2022 é o prazo que o povo brasileiro terá para julgar o governo que vai executar e mostrar se divulgou ou não fake news durante suas campanhas, para enganar a Nação. Quem ficou bem atento nesse período, concluirá que eles mentiram muito. Ou pelo menos se acusaram, mutuamente, de mentirem.  
A abstenção não será tão grande como a esperada no início da campanha, mas somada aos votos nulos e brancos deverá ser significativa e suficiente para constatar a desconfiança da população brasileira nos políticos ou na maioria deles.
Mas como dizem os mais otimistas, às vezes “de onde não se espera é que vem” e Bolsonaro mostrou-se, nos últimos dias de campanha, muito dócio e educado com o povo pobre, o que para um capitão que se alto intitulou defensor da tortura no período da ditadura, é muito. “Índio quer apito” e ele vai atendê-lo, ou, pelo menos prometeu isso por mensagem dirigida publicamente através de uma professora indígena que o visitou em sua residência na última terça-feira. Pelo visto deu o apito e ganhou o apoio.    
Considerando a salada ideológica da esquerda e da direita, demonstrada pelas campanhas dos candidatos e os exageros proferidos pelos dois postulantes ao Palácio do Planalto sobre o que pretendem realizar, resta ao Brasil admitir e acreditar que Deus, na sua bondade e misericórdia haverá de impedir que o pior aconteça...
Embora a descrença nas autoridades seja imensa, resta-nos, pobres mortais, manter a esperança nos seus corações e acreditar que o Brasil pela sua grandeza e com a benção de Deus haverá de superar as dificuldades e oferecer aos seus filhos um futuro melhor. Que assim seja!

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