Os presidenciáveis Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL)
continuam trocando agressões e até insultos nos programas eleitorais do Rádio e
da televisão, que ficarão no ar até a próxima sesta-feira (26). Os candidatos
se consideram vítimas, mesmo sendo eles próprios protagonistas das lamentáveis
atitudes, isto é, eles atiram as pedras e escondem as mãos, hipocritamente,
achando que os eleitores brasileiros são idiotas, que não sabem distinguir
verdade e hipocrisia. As agressões são mútuas e agressores e vítimas são eles
mesmos que lutam desesperadamente pelo poder pregando a união da Nação
brasileira: outra falsidade deslavada, pois pelo tom dado à campanha, depois do
resultado vencedor e vencido ficarão mais distante um do outro, do que a que
separa o céu e a terra.
As propostas apresentadas por Bolsonaro e Haddad são mirabolantes e
difíceis de serem cumpridas em curto prazo e mal interpretas por ambos. O
representante do PSL garante que vai melhor à remuneração oferecida pelo
programa Bolsa Família, e, por cima, pagar o 13° salário aos beneficiários.
Justifica que o dinheiro virá com o fim da corrupção e com o corte dos que
recebem ilegalmente. Já o petista afirma que o seu adversário vai acabar com o
programa. Essas afirmações precipitadas colocam essa camada em dúvida: “seremos
beneficiados com o reajuste mensal e mais o 13ª salário ou vítima do corte na
folha de pagamento”? Indagam os bolsistas.
Dado esse exemplo de “confusão” da qual a grande vítima é o povo,
observa-se que Haddad impõe o que Bolsonaro “vai fazer” e o que ele não fará.
Por outro lado, dando como recorrente o modo de agir do PT, Bolsonaro diz que o
petista, se eleito, permitirá a continuação e avanço da corrupção no
governo.
VELHA POLÍTICA I
No Maranhão a “velha política” continua sendo plenamente praticada. Em
São João Batista – exemplo – tem um prefeito, o engenheiro João Dominici que
com todo o seu grupo político apoiou o governador Flávio Dino (PCdoB) à
reeleição. Aliás, todos os grupos políticos, mesmo antagônicos em termos de
divergências locais o apoiaram. E o governador, em plena campanha política
liberou, atendendo pedido político de um candidato a deputado estadual a
liberação de máquinas para execução de serviços de recuperação de estrada
vicinal e de barragens, serviços esses feitos sem a participação da Prefeitura
que, também, tem pleitos nesse sentido dirigidos ao governo estadual. Para não
restar dúvidas sobre a minha posição, como ex-vereador e eleitor do município,
nós apoiamos Flávio Dino, mas, como repórter discorda dessa prática, igualmente
condenada por ele.
VELHA POLÍTICA II
Está praticamente confirmada a vitória do deputado Othelino Neto
para a Presidência da Assembleia Legislativa, mais uma vez. A eleição só
acontecerá no dia 1° de fevereiro, logo após a posse dos 42 deputados estaduais
eleitos e reeleitos na eleição de 07 de outubro. A grande maioria (mais de 30
parlamentares) já confirmou apoio a Othelino que integra o mesmo partido do
governador Flávio Dino, o PCdoB que poderá ser reeleito para o mais importante
cargo do Poder Legislativo estadual por aclamação. Os demais cargos da Mesa
Diretora estão sendo negociados com os demais partidos.
ESPERADO POR DINO
O candidato a presidente da República, Fernando Haddad esta sendo
esperado hoje, em São Luís. O governador Flavio receberá o petista no Aeroporto
Cunha Machado acompanhado por todos os amigos e correligionários e de lá
seguirão para o bairro do Anil onde será realizada uma caminhada seguida de
manifestações públicas de apoio ao representante da esquerda na disputa pela
Presidência do Brasil.
Em entrevista à imprensa local, o governador aproveitou para
convidar auxiliares do governo, lideranças políticas e a população em geral a
participarem do ato que objetiva aumentar o desempenho eleitoral do petista em
todo o estado. O maranhão foi um dos poucos estados brasileiros que, no 1°
turno deu maioria de votos a Haddad.
PERMANÊNCIA
Considerando a máxima de que “em time que está ganhando não se
mexe”, o governador Flávio Dino deverá defender a permanência nos seus cargos
da maioria dos atuais secretários. Comenta-se nos bastidores que dois deputados
estaduais poderão ser convocados pelo chefe do Poder Executivo para
possibilitar que o suplente Edvaldo Holanda, pai do prefeito de São Luís assuma
uma cadeira na Assembléia Legislativa. Comenta-se, também, que o deputado
Márcio Jerry voltaria ao cargo de super secretário de Governo e Comunicação.
São especulações que tem sentido, em virtude dos comentários do próprio Flávio
Dino com relação ao “time” e a sua grande vitória nas eleições de outubro
passado.
JOÃO PENHA DOMINICI
Faleceu em São Luís na madrugada do último domingo o Sr, João Penha
Dominici que durante décadas exerceu a chefia do Cartório Civil de São João
Batista e o cargo de vice-prefeito durante a gestão de Luís Figueiredo. Cidadão
de bem, conhecido pelo trato amigo e educado com os seus conterrâneos, “Seu
João” deixa uma dezena de filhos igualmente de boa índole como o colega Tércio
Dominici, o comerciante Agenor (Agenorzinho), Wagner (de saudosa memória),
Walmir, Maria José, Uíra, Vaguí, “Gato”, Fran e Conceição.
O prefeito João Dominici lamentou a grande perda e decretou três
dias de luto oficial no município e a Câmara Municipal, através do seu
presidente, Assis Araújo enviou Nota de Pesar à família enlutada. “Seu João”,
sem dúvida, deixa uma lacuna muito grande na sociedade joanina. O sepultamento
ocorreu no cemitério do povoado Pedras onde há alguns anos foi sepultado ali o
corpo da ex-esposa dele Dona Dedé que, também, deixou muita saudade.
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