Os candidatos a presidente da República que disputam o
segundo turno das eleições deste ano, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad
(PT) pregam nas suas peças publicitárias agressões mútuas e depois se
apresentam com cara de bons moços pregando a paz e o debate respeitoso,
mostrando assim o grau de hipocrisia característica de suas personalidades. Até
nisso os políticos desmerecem a confiança do povo brasileiro, que agora sem
opções tem que votar em um dos dois ou apelar para o voto branco ou nulo, que
não ajuda a democracia que queremos fortalecer.
Mas não há outro jeito: um dos dois será eleito no dia 28
próximo e seja o que Deus quiser. Os defeitos de cada um deles estão vindos à
tona através das redes sociais. As mentiras publicadas, sob a orientação dos
seus marqueteiros e com o conhecimento e incentivo deles, são incutidas nas
mentes da população e provocam acirramento da disputa e a consequente violência
entre os eleitores mais apaixonados.
O momento exige calma, avaliação isenta das poucas propostas
apresentadas nos programas eleitorais e nas entrevistas concedidas à imprensa nacional
e internacional. Mas os políticos oportunistas que se encostam a qualquer
governo para não ficar na oposição querem descobrir e logo acenar para aquele
que tem mais possibilidade de ser o futuro presidente. Está difícil ter certeza
no momento apesar do capitão ser considerado favorito, segundo as pesquisas.
E olhem que se trata de um favoritismo difícil de ser
revertido porque são aqueles que ganham melhores salários (acima de R$ 5 mil) e
os mais preparados intelectualmente que fazem a diferença em prol de Bolsonaro.
Conferidos os votos dos eleitores que tem nível superior, aponta às pesquisas,
a diferença sobe para 68% em prol do “Jairzinho paz e amor”.
Outros fatos a se destacar foram às derrotas de grandes
defensores de Lula e Dilma no pleito de outubro: senador Lindbergh Farias
(PT-RJ) deputado Chico Alencar (PSOL- (RJ), senador Jorge Viana (ACRE),
senadora Grazziotin (PCdoB-Amazonas) dentre outras.
Já em Alagoas o povo não deu importância às denúncias de
corrupção que pesam sobre o senador Renan Calheiros e o reelegeu por mais oito
anos e, por cima, reconduziu o filho dele (Renan Filho) ao cargo de governador.
Coisas que só a cultura de cada povo poderia explicar.
Sim, mas o “general” Lula, apesar de condenado e preso por práticas
de falcatruas durante o período de mando do PT no Brasil, continua prestigiado
pela massa que ocupa os estados nordestinos e alguns de outras regiões do país,
o que constata ou nos leva a entender que a corrupção não chega a ser o vetor
principal da desmoralização da classe política. Todos admitem que “Lula roubou,
mas, fez coisas boas para o povão” e que por isso o conquistou. Maluf, na sua
época, também foi considerado ladrão bonzinho, e só agora “velhinho” foi punido
pela Justiça que age sob a égide de uma legislação fraca e frouxa.
E assim a vida segue, sem grandes esperanças de termos, no
futuro, um país mais justo e solidário, sem discriminação, privilégios e com JUSTIÇA
SOCIAL PARA TODOS, como a maioria deseja.
NO MARANHÃO ocorreram episódios pontuais que não excluem
crimes eleitorais, como “boca de urna” e até cabos eleitorais votando no lugar
de eleitores não confiáveis. Alguns chegaram a ser presos, mas, depois de
pagarem a fiança foram postos em liberdade. VERGONHA!
A famigerada compra de votos, transportes de eleitores
irregulares foram ocorrências registradas normalmente no interior. Mas os
autores ou mandantes, investidos de autoridade, por certo não foram incomodados
lá no palco das ocorrências.
São óbvios que esses acontecimentos lamentáveis ocorreram,
também, nos mais longínquos municípios brasileiros. Sobra, portanto, aos mais
equilibrados, a certeza de que, conforme a máxima o “povo sempre terá os
representantes que merece”. Não há mudança na política brasileira. A renovação
no conjunto da representação política é sempre a mesma: sai o pai, entra o
filho(a), o irmão(ã) ou a esposa. Mudam os nomes, mas na maioria dos casos as
famílias que permanecem no poder são as mesmas.
EM SÃO LUÍS, a derrota espetacular de Edvaldo Holanda à
reeleição de deputado estadual e a grande votação de Eduardo Braide à Câmara
Federal é fruto da insatisfação da população local com o prefeito Edvaldo
Holanda Junior que abandonou a maioria dos bairros e o centro da cidade, onde
as ruas estão abarrotadas de buracos.
EM SÃO JOÃO BATISTA, onde passei o período eleitoral, o
grande vencedor das eleições, segundo o vereador Assis Araujo foi o ex-prefeito
Eduardo Dominici, considerando-se a soma dos votos que o seu grupo político
direcionou aos três candidatos a deputados estaduais e federal apoiados pela
família.
Para o cargo de governador a vitória de Flávio Dino esta
dada como certa porque todas as lideranças do município, incluindo a família
Dominici o apoiaram. Até mesmo sarneysistas de épocas passadas (quando o mar
estava para peixe) trocaram de camisa e aderiram ao governador comunista. Agora
todo mundo virou comunista!...
ÚLTIMA INFORMAÇÃO – O deputado reeleito Othelino Neto
(PCdoB) quer se reeleger também presidente da Assembléia Legislativa. Segundo
observadores ele tem chance de alcançar o objetivo, mas depende do apoio do
governador Flávio Dino (PCdoB) e da deputada Cleide Coutinho, viúva do
ex-presidente Humberto Coutinho. As articulações estão a pleno vapor apesar da
eleição só acontecer dia 1° de fevereiro de 2019.
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