A Chibata: crônica da manhã, de Hélcio Silva

A chibata

Hélcio Silva

(04 / 11 / 2020)


Há momentos na minha vida que penso que nada fiz...

Na realidade, pouco fiz: umas coisas certas e outras erradas..., com certeza.

No entanto, a balança da história nunca me fez parar..., continuo agitando as minhas caminhadas! Não paro no tempo!

Rasgo o início de tudo...

Logo depois de Cabral, alguns historiadores avisam que Aires da Cunha e João de Barros foram nossos primeiros Capitães-donatários e eram já batizados como Governadores Regentes da Capitania do Maranhão (hoje esse título ainda é carregado na prática pelo nosso querido Flávio Dino).

Na história, somente os nomes das pessoas mudam... Lembrando bem, ela se repete, mudando apenas os personagens!

Ontem, no fim da noite, li e publiquei o artigo do consagrado jornalista Jersan Araújo...

Vi a foto dos três últimos figuraços da história do Maranhão, trio não muito diferente dos Aires e dos Joões-de-barro, nossos primeiros donatários.

Olho firme na imagem, agora acima, aqui nesta crônica:

O de gravata preta não é maranhense e chegou ao Maranhão na sacola do capitão Martins de Almeida, conhecido como bala na agulha: não tenho notícia se matou alguém por aqui...

Martins de Almeida (Antônio Martins de Almeida), por indicação de Getúlio Vargas, governou o Maranhão de 29 de junho de 1933 a 22 de julho de 1935...

Fim de seu governo, o bala na agulha foi embora; mas o Vitorino ficou para implantar o vitorinismo: nascia para a política do Maranhão o Coronel Vituca... É uma história longa, que depois, se ainda viver, contarei...

Ele, o Vituca, como já escrevi acima, é o de gravata preta...

O de gravata azul em quadradinhos é o Sarney..., “sabido só”, como diziam os mais antigos...

Olhem bem como Sarney sabia dar nó em gravata... um nó perfeito!... E com essa mesma perfeição, ele deu nó na gente durante 50 anos!

E note ou anote, quando Martins de Almeida chegou ao Maranhão com Vitorino na sacola, o Sarney, com seus três aninhos, já percebia com os ventos os primeiros sinais do saber..., e em três décadas e meia assumia o governo do Maranhão, provando ser o particípio passado do verbo saber, conjugado com auxilio do verbo ser no indicativo presente. Assim conjugado, chegou à presidência da República!...

O de gravata vermelha é o Coronel Flávio, uma mistura de Vitorino com Sarney, com uma dose do ranço de Martins de Almeida!

E o Maranhão continua cada vez mais pobre...

Continua na chibata!

Bom dia meus amigos e minhas amigas...

Até mais ver!

Eu sou Hélcio

Apenas Hélcio

Nada mais do que Hélcio...


2 comentários

Unknown disse...

Moro em Jaçana, se eu perder esse trem que sai agora da PMSJB, nem amanhã de manhã, e alem disso mulher tem outra, ganhou a eleição o sobrinho de Doutor Zequinha e que vergonha pra Doutor Zequinha, vergonha menor que pra JojoJuão que terminou em terceiro lugar na Inleção com mandato e tudo mas desaprovado pelo povão em nomes de suas traquinagens e safadezas com o erário publico municipal, Joãozinho brabeza vai urrar de raiva, mas não tem jeito pra quem perdeu inté pra Carlitinho, nem juntando os dois e as sobras Mecinho comeu e lambeu os beiços e seu Dio ainda ganha em SVF, quer mais o quê o negão tá todo prosa.

Unknown disse...

Cadê, Jersanã, emudeceu-se?
Tens alguma informação acerca de como foi a eleição em SonRonBatis?
Nos informe por favor! ou repórter dependurou a chuteira?

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