Um Estado que registra a menor expectativa de vida dos seus habitantes, um dos maiores índices de mortalidade infantil, menor renda per capta, menor rede de esgoto tratado, saúde e educação em baixa, algo não vai bem. E se não vai bem, o governador fica moralmente impedido de determinar o que é bom e o que não é bom para a nossa capital. Ele quer de qualquer forma dominar o Maranhão a partir da eleição de um cidadão do seu quadro de confiança e de subserviência, na capital.
Defende Duarte Júnior com amor e agride o seu opositor Eduardo Braide, revelando uma dosagem enorme de ódio. Um governador precisa ter equilíbrio emocional e conter os seus arroubos. Precisa entender que os seus atos e atitudes nem sempre são acolhidos satisfatoriamente pela população. É um governo sem obras relevantes e as que dependem de recursos financeiros estaduais não andam. Param!
Os bons discursos já não empolgam um povo que percebe a fraqueza nas ações e atos de um governante que pretende ganhar a simpatia popular com falácias e imposições. Não dá mais pra enganar. Cada um dos eleitores sabe de suas responsabilidades. Eles sabem, também, que têm o direito de escolher o melhor. Não é o governador que vai ditar ordens e acompanhar o eleitorado cabisbaixo segui-lo. O direito do voto é do eleitor e não do governador ou de qualquer outro afoito governante. Que eles chamem os seus “desertores” sobre os quais acham que tem direito de se impor, mas que reconheçam de uma vez por todas que o povo é livre e merece respeito.
Flávio Dino é convencido de que faz um bom governo, excelente, talvez. Aos olhos da população não é essa a verdade. Mas ele acha e não esconde o “ódio” que nutre pelo presidente Jair Bolsonaro que, diga-se de passagem, também, não faz por onde merecer a "minha admiração”. Mas tudo bem deixa ele se enganar.
A contradição: se Flávio governa, segundo ele pensa, o Maranhão com desenvoltura fazendo oposição ao governo federal, por que, para ter sucesso o prefeito tem, obrigatoriamente, que está do seu lado fazendo “cafuné” e pedindo bênção? O candidato Eduardo Braide anda com as próprias pernas, se preparou para ser prefeito e a desconfiança de Flávio Dino sobre ele deveria ser maior sobre Duarte Júnior, cujo passado não o enquadra entre os cidadãos mais bem conceituados de São Luís.
Tenho dito!
Um comentário
Bem a propósito o título do post:
"O amor é lindo e ódio empobrece a alma"
Eu não quero é ver perseguições suas ao prefeito que ganhou as eleições e vai assumir em 1º de janeiro. O sobrinho de Dr. Zequinha.
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