DIA DE
MANIFESTAÇÕES
Hoje, 15
de março estão programadas Manifestações de Protesto contra a presidente Dilma
Rousseff que devem suplantar em termos de participação da sociedade, às de
sexta-feira (13) favoráveis ao governo da petista. Isso comprovará que o país
está dividido entre prol e contra a presidente da República, sendo que a
maioria se aglomera no último segmento.
A
corrupção, pela sua dimensão, revolta a população que se vê prejudicada com os
aumentos nos prelos dos alimentos, da água, da luz, dos combustíveis, dos
serviços, de impostos, enfim, a inflação corroendo o bolso do consumidor. O
país vive um momento de dificuldades e o governo, quase perdido, mostra-se
impotente para resolver os problemas, inclusive de credibilidade, que está em
baixa.
As crises
políticas e econômicas e a inconfiabilidade no governo dividem a Nação. A
inconfiabilidade atinge de cheio, também, a classe política. Aliás, os três
poderes (executivo, legislativo e judiciário), tendo vários dos seus agentes
envolvidos em corrupção, estão para o descrédito nas instituições o que é
péssimo para todos.
As
manifestações marcadas para hoje, pelas redes sociais darão a dimensão do caos
e do repúdio ao governo da presidente Dilma Rousseff, no olhar da sociedade.
SER LIVRE
O Brasil
tem praias lindas, pontos turísticos admiráveis. Os brasileiros com poder
aquisitivo suficientes para explorarem e se divertirem temem se aventurarem
nesses passeios, com medo da insegurança. Isso é ser livre? Visto o caso pelo
outro lado da moeda: enrolados com débitos nos cartões de crédito, saldo
negativo na conta corrente, devendo à escola dos filhos, as lojas, as
“quitandas” o vizinho, é ser livre? Os políticos corruptos, caloteiros,
traidores, ingratos para com o povo que os elegeu de boa fé, se consideram
livres?
São
indagações que se fazem necessárias para concluirmos que poucos os cidadãos
brasileiros podem se considerar literalmente livres: seria os que têm posses
adquiridas honestamente, dinheiro aplicado corretamente, que não têm medo da
insegurança porque andam em carros blindados, que não promoveram atos de
corrupção e, por isso, admirados e respeitados pelos seus concidadãos.
O conceito de liberdade no Brasil precisa
ser analisado profundamente, com isenção, sem subserviência. Ninguém pode se
considerar livre, se a ele não é dada a liberdade de viver do jeito que
gostaria. O desemprego crescente, a corrupção deslavada, a insegurança, a
discriminação, o repúdio dos governos às manifestações (como as que acontecerão
hoje) e à imprensa que os critica são mais indicadores de que ninguém pode,
literalmente, se considerar livre. Somos todos dependentes daqueles aos quais
pagamos para nos enganar.
AUTORIDADE DE
CUNHA
O presidente
da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acusou o procurador Rodrigo
Janot, e, indiretamente membros do governo, pela inclusão do seu nome na lista
da operação da Polícia Federal intitulada de “Lava a Jato”, em pronunciamento
feito na Comissão Parlamentar de Inquérito, instalada na Câmara. Cunha reagiu
com autoridade e clareza, como se fora o homem mais honesto e bem intencionado
do mundo. E, ao final da sua contestação aos fatos relatados, foi apoiado por
significativo número de parlamentares, colegas dele, que o elegeram presidente
da Casa.
LOBÃO
No mesmo dia
(quinta-feira – 12), o senador Edison Lobão (PMDB-MA), também, se pronunciou
contestando a inclusão do nome dele na lista do Lava a Jato. Naquela
oportunidade o advogado do senador maranhense dava entrada no Supremo Tribunal
Federal, do pedido de anulação do processo de investigação contra ele. O pedido
em referência deverá ser julgado nos próximos dias. Lobão esclareceu que
durante a sua passagem pelo Ministério de Minas e Energia, manteve
relacionamento exclusivamente institucional com a direção da Petrobrás. A
ex-governadora Roseana Sarney pediu a anulação do processo usando o mesmo
argumento do correligionário: falta de provas.
POSIÇÃO DE
FLÁVIO
O governador
Flávio Dino (PCdoB) não recomenda qualquer tipo de manifestação contra o governo
da presidente Dilma Rousseff (PT). Em alta na concepção da população, segundo
as pesquisas, os maranhenses deverão ficar na toca neste domingo e se houver
algum movimento em apoio às manifestações de protesto que deverão explodir no
resto do país, não será significativo, na opinião de observadores. Dino assumiu com Dilma o compromisso de
atenuar a revolta de outros governadores nordestinos, insatisfeitos com o
governo federal.
BAIXADA
Um grupo de
baixadeiros composto por pessoas influentes na sociedade maranhense e políticos
da região, juristas, escritores, professores, jornalistas oriundos daquela
região, esteve reunido, pela terceira oportunidade, ontem no auditório da
Secretaria de Comunicação da Assembléia Legislativa. O objetivo do grupo é
criar a “Frente de Defesa da Baixada Maranhense”, a fim de discutir os
problemas enfrentados pela população ali radicada e encaminhá-los às
autoridades para serem resolvidos. Tratar com respeito e atenção a população da
Baixada é dever de estado e o governador Flávio Dino já deu sinais de apoio e
solidariedade às questões em debate.
A reunião de
ontem, segundo os participantes foi muito produtiva.
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