Publicado no sítio políticos.org.br mostra que o PCdoB está mal representado. E o povo também!
Na classificação feita com referência a atuação dos partidos e dos parlamentares em 2020 no Congresso Nacional, os representantes dos partidos de esquerda como o PT e PCdoB ficaram com as piores notas. Márcio o Jerry (PCdoB), só para exemplificar, teve nota de 1.64 e dezenas de petistas patinharam nesse patamar. Dos senadores maranhenses, o Roberto Rocha (PSDB) alcançou 7.55, cerca de dois pontos menos do que o melhor avaliado no ranking.
O governador Flávio Dino não percebe ou não quer admitir que o seu partido é minúsculo nacionalmente e que o PT, enaltecido por ele, simplesmente minguou. Não elegeu nenhum prefeito nas capitais e nos 30 maiores municípios onde foi realizado segundo turno, apenas quatro saíram vitoriosos. Significa dizer que nos 57 (cinquenta e sete) maiores redutos eleitorais o PT conseguiu eleger quatro prefeitos e o PCdoB nenhum.
Em entrevista ao canal da internet da Carta Capital ele exagera ao destacar a liderança a nível nacional do ex-presidente Lula, afirmando que nenhuma aliança ou “frente ampla” com partidos da esquerda pode prescindir da participação da dupla (Lula/PT) sob pena de fracassar. Dino falou, uma vez perguntado pelo repórter da conceituada revista, sobre o ex-ministro e manda chuva do PDT, Ciro Gomes que o classificou de “sem noção”.
O governador admitiu que o ex-ministro e ex-governador fez essa colocação no calor que a política proporciona em alguns momentos, mas elogiou o cearense, o colocando como peça importante na tal “Frente Ampla” que ele defende, com as lideranças dos partidos de esquerda para impedir a reeleição da direita, principalmente com Jair Bolsonaro, que ele e Ciro o abominam como político.
Mas, se os principais partidos que se colocam à frente em defesa desse projeto para 2022 apresentaram péssimo desempenho nas eleições de 2020 e os seus deputados e senadores tiveram, igualmente, péssima atuação no Congresso Nacional, o que esperar com relação à posição dos brasileiros sobre esse tema?
O governador Flávio Dino precisa por os pés no chão, deixar as paixões de lado, minimizar a arrogância e prepotência para pensar em alternativas viáveis, lúcidas para tentar conquistar seus objetivos. Ao continuar assim, sem analisar que o candidato a prefeito dele e do seu partido obteve apenas 10% da votação em São Luís, não sairá desse obstinado sonho de grandeza e da importância que imagina ter como liderança política nacional.
Seria caso perdido!...
Um comentário
Estamos muito bem representados. Hahahaha.
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