AS JOGADAS DE ROSEANA

Ninguém duvida que a família Sarney jogue, politicamente, com todas as cartas do baralho. Depois de se fortalecer no Ministério do Meio Ambiente, o deputado Sarney Filho decidiu disputar uma cadeira ao Senado Federal em 2018. Roseana depois de conversar com o presidente Michel Temer e conseguir a liberação de verbas para vários municípios maranhenses resolveu lançar-se candidata ao Governo do Estado e depois que o cacique José Sarney emplacou o amigo Fernando Segóvia na diretoria geral da Polícia Federal, passou a dormir mais tranqüilo. Ele nega que tenha conseguido essa façanha.


Feito isso, Roseana negocia as candidaturas da ex-prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge e a do seu ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, também, ao Governo estadual com a intenção de levar a disputa para o segundo turno quando contaria, igualmente, com o apoio de Roberto Rocha, candidato ao cargo pelo PSDB, até então aliado de Flávio Dino. 

“Se a eleição fosse hoje Flávio Dino ganharia no primeiro turno” – afirmam alguns observadores, acrescentando “mas, daqui até outubro do ano que vem tem muita água para rolar” – destacando o poder de negociação e de convencimento do clã Sarney que hoje conta com o apoio irrestrito do governo federal. 

Há, por outro lado, um trabalho bem orquestrado de intrigas e conseqüente desgaste no âmbito do governo atual promovido pelas redes sociais e órgãos da imprensa tradicional, que estariam empenhados na candidatura a deputado federal do secretário Marcio Jerry em detrimento da de outros companheiros como a do secretário de Segurança, Jéferson Portella que, ao sentir-se desprestigiado abriu mão de concorrer à Câmara Federal.

DESTINO DA LAVA JATO

Há desconfiança. Há controvérsia. Com a posse da nova diretoria da Polícia Federal, o destino da Força Tarefa instituída para apurar a corrupção no Brasil, é incerto. Em que pese o novo diretor da instituição garantir que vai ampliar as ações da Lava Jato na caça aos corruptos, o desânimo na sociedade ganhou corpo e os poucos políticos e autoridades que apóiam claramente a continuidade das investigações demonstram acreditar no “congelamento” desse trabalho.

FICHA LIMPA

A Lei da Ficha Limpa também sofre revés na Câmara Federal onde existem dezenas de deputados ameaçados de não ter suas candidaturas à reeleição deferidas pela Justiça Eleitoral. O projeto em tramitação em regime de urgência tem o aval das lideranças de partidos envolvidos em escândalos como o PMDB, PT, PCdoB, PP e outros e propõe abrandar os rigores da citada Lei, como, por exemplo, impedi-la que ela retroaja a 2010, passando a valer a partir da próxima eleição. “É um retrocesso inaceitável” diz o vencido deputado Chico Alencar do PSOL do Rio de Janeiro.

COMO O DIABO GOSTA

Do jeito que as coisas andam e as negociações progridem claramente como a luz do dia, os políticos sujos se transformarão em cidadãos de bem, em condições de gritarem em voz alta que foram injustiçados e finalmente inocentados. Restarão presos os peixes miúdos. Isto se não forem comidos pelos tubarões. Mudou a Procuradoria Geral da República, mudou a diretoria da Polícia Federal e o rumo da Lava Jato vai mudar também. 

MODERNIZAÇÃO

Lei Trabalhista modernizada está valendo desde ontem (11/11/17). O Governo e a classe empresarial comemoram, enquanto os trabalhadores, em vão protestam pelos quatro cantos do país. O ministro do Trabalho, em pronunciamento feito em rede de televisão garantiu na sexta-feira (10) que todos os direitos do trabalhador serão preservados e que a democratização da Lei é profícua para todos. Especialistas da área também afirmam que a reformulação e modernização da legislação trabalhista se faziam necessárias e que a oferta de emprego no Brasil vai aumentar. 

Ecos da Baixada I

Na próxima terça-feira (14/11) ocorrerá o lançamento da obra intitulada “Ecos da Baixada: coletânea de artigos e crônicas sobre a Baixada Maranhense”. O evento será realizado na sede da AABB (Calhau), a partir das 18 horas. O livro foi organizado pelo escritor Flávio Braga e os textos são assinados por 32 coautores, naturais ou vinculados afetivamente à Baixada Maranhense. A mencionada coletânea inaugura o catálogo de publicações do selo editorial “edições FDBM”, projeto literário concebido pelo Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM), entidade da sociedade civil, sem fins lucrativos, com atuação na Capital e nos municípios da Baixada Maranhense e do Litoral Ocidental Maranhense.

A obra tende a ser um sucesso editorial, haja vista o punho literário dos coautores, nativos da região ou conhecedores da tão prodigiosa região maranhense.

Ecos da Baixada II

A publicação congrega uma plêiade de escritores baixadeiros, uns noviços e outros já consagrados no mundo das letras, amantes de sua região de origem, que, a despeito da riqueza natural, da diversidade multifacetada de mar, rios, lagos, terra, campos, flora e fauna, de ostentar uma riquíssima cultura – até um sotaque peculiar, um léxico de palavras únicas – continua amargando o esquecimento e um desenvolvimento espasmódico que alcança, só precariamente, a sua gente laboriosa. Ler o livro é fazer uma impressionante viagem pela Baixada, percorrendo os seus encantos naturais, lendas, valores, saberes, tradições, costumes, gastronomia… e as nostalgias, prantos, sonhos, reflexões e reminiscências dos cronistas e articulistas. 

Após este lançamento aqui na capital, será feito um cronograma para também lançar nas demais cidades da região, como forma de levar ao encontro da população as crônicas e os artigos sobre a Baixada Maranhense.

Estar presente neste evento literário é testemunhar o nascimento de uma obra que o ajudará a melhor conhecer a intimidade e bem compreender os encantos da nossa Região ecológica.

Outras publicações também estão nos planos dos dirigentes do Fórum, sejam no gênero “poesia” ou “prosa”, sempre tendo como propósito fazer ressoar a pujante cultura e a intelectualidade dos baixadeiros. 

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